sexta-feira, 18 de maio de 2007

15 de maio: Dia do Assistente Social


Francinete Cruz fala das dificuldades e vitórias da categoria em Parauapebas

O mês de maio traz uma data muito especial para os Assistentes Sociais. No dia 15 de maio comemora-se o dia deste profissional e marca a profissão desde sua regulamentação.
Na terça-feira, 15, a equipe de reportagem conversou com Francinete Cruz, Assistente Social, formada pela Universidade Federal do Pará, no ano de 1997, especialista em Medicina Tropical. Francinete pontuou as principais dificuldades destes profissionais no município, bem como as vitórias alcançadas pela categoria. De acordo com ela, uma das maiores dificuldades enfrentadas pela categoria em Parauapebas é a falta de articulação entre os profissionais. “Para mim é de suma importância que a categoria esteja unida para discutir o dia-a-dia da profissão, seus entraves e suas conquistas. Isso ainda, infelizmente, não acontece. Uma outra dificuldade é o reconhecimento do trabalho deste profissional”.
No entanto, Francinete vê como uma vitória, o aumento dos profissionais na cidade. “Apesar de todas as dificuldades, eu vejo como uma vitória o aumento de assistentes sociais nas instituições públicas de Parauapebas”, explica, relatando que quando chegou ao município, somente quatro profissionais eram formados na área.
Ela conta que, atualmente, até a área da educação já possui assistente social, “sendo interessante ressaltar a importância deste profissional na área de educação, como em outras áreas”, observa informando que na saúde pública o número destes profissionais também aumentou em decorrência da garantia de direitos sociais, por meio do Sistema Único de saúde (SUS).
Francinete trabalha no município há dez anos e, atualmente, faz parte da equipe do Humaniza SUS. Segundo ela, o Humaniza SUS, trabalha com a implantação da Política Municipal de Humanização na saúde, envolvendo gestores, profissionais da saúde e usuários. O Humaniza SUS Parauapebas abrange diretrizes da Política Nacional de Humanização. “Nós estamos na fase de implantação dos GTH (Grupos de Trabalho de Humanização) nas unidades de saúde. O grupo é composto por mim, assistente social, e por dois técnicos em enfermagem, Vaurismar Santos e Izaneide Lima”.
Indagada sobre a mensagem que deixaria aos profissionais pela passagem da data, Francinete declara que a profissão é bela e que deve ser exercida com muito compromisso ético. “Espero que todos os profissionais, se possível, tenham um compromisso ético com a profissão”, enfatiza.
De acordo com ela, é de extrema relevância a capacitação desses profissionais, “é importante à profissão, a capacitação, bem como, o interesse em aprender sempre. O profissional tem que procurar fazer uma especialização, mestrado e doutorado”, conclui.(Jéssica Borges)