O evento pretende ampliar os conhecimentos de produtores rurais e da comunidade acadêmica
Segundo Maria do Socorro Vieira dos Santos, professora da instituição e organizadora do evento, o Simpósio de Meliponicultura enfatiza que a criação de abelhas sem ferrão traz inúmeros benefícios, um deles, é que fixa o homem a terra, bem como, gera renda à agricultura familiar. "O acontecimento é de grande relevância, pois é por meio do ciclo de vida das abelhas, que ocorre o processo de polinização. Através desse fato, é feito o que chamamos de equilíbrio dos ecossistemas", explica.
Parauapebas deve receber nesse período, estudantes da região, pesquisadores e produtores rurais. Sobre a realização do simpósio, Maria do Socorro ressalta que tudo começou a partir de um projeto de resgate e manejo das abelhas indígenas sem ferrão.
Durante o evento, os profissionais devem discutir quais os manejos adequados para que a criação de abelhas sem ferrão não seja comprometida pela derrubada de árvores e outras questões que ocasionam o desaparecimento da espécie. A atividade de meliponiculura envolve pessoas de diversas áreas, desde estudantes, universitários, produtores rurais, assentados, profissionais na área de engenharia ambiental, florestal, na área de medicina veterinária, agronomia, zootecnia e pequenos produtores.
Promovido pela UFRA, o I Simpósio de Meliponicultura na Região Amazônica conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Governo do Estado do Pará, FAPESPA (Fundação de Pesquisa do Pará), FUNPEA (Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias) e mineradora Vale.
Inscrições
Para participar do evento, estudantes devem efetuar o pagamento de 30,00 até o dia 15 de agosto; após essa data o valor passa para R$ 40,00. Para os profissionais interessados, o valor da inscrição até o dia 15 de agosto será de R$ 50,00, após a segunda quinzena, a taxa de inscrição passa a ser R$ 60,00.